Não sei fazer “jogo social”. Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça.
A Guilherme de Almeida Prado
Aprendi a ter uma enorme admiração por mim mesmo.
A Guilherme de Almeida Prado
As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
A Luciano Alabarse.
Tenho repetido que, no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.
A Maria Clara Cacaia Jorge.
Dói, um pouco.
Não mais uma ferida recente, apenas um pequeno espinho de rosa, coisa assim, que você tenta arrancar da palma da mão com a ponta de uma agulha. Mas, se você não consegue extirpá-lo, o pequeno espinho pode deixar de ser uma pequena dor para transformar-se numa grande chaga.
E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente.
Ao Zézim.
Ao Zézim.
Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém.
A José Márcio Penido.